Pobreza em MG cai ao menor nível da série histórica do IBGE

  • 03/12/2025
(Foto: Reprodução)
Relatório do IBGE mostra que pobreza diminuiu em Minas Gerais Minas Gerais atingiu no ano passado os menores níveis de pobreza desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2025, divulgada nesta quarta-feira (3). Em 2023, eram aproximadamente 4.160.500 pessoas abaixo da linha de pobreza, o que representava 19,6% do total da população do estado. Em 2024, por volta de 3.579.600 pessoas estavam nesta faixa, o equivalente a 16,8% da população mineira. Isso significa que cerca de 581 mil saíram desta condição no período. Já a extrema pobreza se manteve em 2,2% da população no mesmo intervalo, alcançando 468.754 pessoas no ano passado (veja gráfico abaixo). 🔎 O estudo leva em conta o conceito de "pobreza monetária", que ocorre quando a renda da família não é suficiente para garantir o básico para viver bem. O IBGE considera apenas o dinheiro disponível, sem considerar outros fatores importantes, como qualidade da moradia, acesso à educação ou proteção social. Entenda a Síntese de Indicadores Sociais em MG a partir dos seguintes pontos: Parâmetros para medir a pobreza Indicadores do mercado de trabalho Queda na desigualdade de renda Educação Parâmetros para medir a pobreza Como o Brasil não possui uma linha oficial de pobreza, o levantamento adota parâmetros do Banco Mundial, calculados pelo método de Paridade do Poder de Compra (PPC): Em 2024, foram considerados pobres os domicílios com renda per capita inferior a US$ 6,85 por dia ou R$ 695 ao mês. No mesmo ano, foram considerados extremamente pobres aqueles com renda per capita até US$ 2,15 ao dia ou R$ 218 por mês. Segundo o IBGE, a queda no nível de pobreza no país como um todo ocorreu em um contexto de aumento da renda média (clique aqui para ler o recorte nacional). No entanto, em 2024, o rendimento domiciliar per capita médio das pessoas residentes em Minas Gerais foi de R$ 1.952, valor abaixo do que foi registrado no Brasil (R$ 2.017) e no Sudeste (R$ 2.377). Já os indicadores do mercado de trabalho em MG atingiram os melhores patamares no ano passado, consolidando a recuperação pós-pandemia. O estudo também analisou a desigualdade na distribuição de renda, impactos de programas sociais e educação (leia mais abaixo). Indicadores do mercado de trabalho Em 2024, o nível de ocupação (proporção das pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar) em Minas chegou a 61,7% — o maior da série histórica, iniciada em 2012. No mesmo ano, a taxa de desocupação (percentual das pessoas desocupadas em relação ao total da força de trabalho) ficou em 5,1%, alcançando o menor patamar da série histórica. Da mesma forma, a taxa composta de subutilização da força de trabalho no estado foi a menor desde 2012, chegando a 12,6% em 2024. A proporção de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem trabalhavam também foi a menor no período: 16,7%. Conforme IBGE, os indicadores mostram que houve uma recuperação do mercado de trabalho após os resultados observados no período pandêmico, tanto para Minas Gerais quanto nacionalmente. Queda na desigualdade de renda A pesquisa do instituto ainda mostra que a desigualdade na distribuição de renda no estado também diminuiu. Após crescimento em 2023, o Índice de Gini do rendimento domiciliar per capita voltou a cair em 2024 e atingiu 0,447, o menor valor da série histórica em Minas. Isso significa que a diferença entre o que os mais ricos e os mais pobres ganham ficou um pouco menor. 📉 O Índice de Gini mede a desigualdade de renda. Ele vai de 0 a 1, sendo 0 a situação de perfeita igualdade na distribuição dos rendimentos e 1, de absoluta desigualdade, em que todo o rendimento estaria concentrado nas mãos de uma única pessoa. Criado por Conrado Gini, o indicador serve, na prática, para comparar a renda dos mais pobres com a dos mais ricos. De acordo com o IBGE, a queda no coeficiente se deve tanto aos impactos dos programas sociais quanto aos efeitos do maior dinamismo do mercado de trabalho. "De modo geral, observa-se a ocorrência de valores maiores do índice de Gini — ou seja, maior desigualdade de rendimentos — na ausência dos benefícios de programas sociais", afirma o instituto. Educação Em 2024, analfabetismo chegou ao menor patamar da série (4,3%), enquanto grupos de maior nível de escolaridade formal avançaram em Minas. A proporção de pessoas de 25 anos ou mais de idade com ensino superior chegou aos 19,% — maior valor da série iniciada em 2016. LEIA TAMBÉM: Brasil chega aos menores níveis de pobreza e extrema pobreza da série histórica do IBGE Quanto ganham os brasileiros? Renda varia mais que o dobro entre estados Pobreza em MG cai ao menor nível da série histórica do IBGE Reprodução/TV Globo

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/12/03/pobreza-em-mg-cai-ao-menor-nivel-da-serie-historica-do-ibge.ghtml


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