Família é investigada por usar posto de combustíveis em Juiz de Fora para lavar R$ 63 milhões, diz MPMG

  • 04/11/2025
(Foto: Reprodução)
Ministério Público cumpre mandados de prisão por sonegação fiscal em posto de combustíveis de Juiz de Fora Humberto Campos/TV Integração O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) cumpre nesta terça-feira (4) seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em Juiz de Fora contra uma família investigada por usar um posto de combustíveis para lavar R$ 63 milhões. Há também ordens de sequestro de 26 veículos e sete imóveis. Segundo o MPMG, os denunciados criaram uma organização criminosa que se utilizava da personalidade jurídica do Posto Central, localizado na Avenida Francisco Bernardino, no Centro, para sonegar impostos e lavar dinheiro. Os suspeitos teriam criado uma empresa de fachada para desviar recursos e enriquecer de forma ilícita. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp No total, cinco homens e uma mulher foram presos nesta terça-feira . A mulher, que é advogada e irmã do principal investigado, foi levada para Uberlândia, no Triângulo Mineiro — única cidade do Estado com cela especial em presídio feminino. O principal alvo da operação ainda não deu entrada no sistema prisional. Segundo o Ministério Público, ele passou mal durante o cumprimento do mandado, foi atendido pelo Samu e está internado sob escolta em um hospital de Juiz de Fora. O g1 entrou em contato com André dos Santos Policante, advogado de defesa do posto e do sócio-administrador da empresa, Paulo Alexandre Moreira. Ele informou que só vai se manifestar após “tomar ciência de todos os acontecimentos”. A reportagem tenta contato com a defesa dos outros envolvidos, e também aguarda retorno da Secretaria de Justiça e Segurança Pública para saber se Moreira foi levado para o sistema prisional. De acordo com a apuração da TV Integração, ainda nesta terça-feira foram apreendidos R$ 50 mil em espécie, uma parte no posto e outra parte na residência do alvo principal da Operação. A ação faz parte da segunda fase da Operação Fernão de Noronha, conduzida pela Coordenadoria Regional da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata. Grupo é formado por membros da mesma família Operação Fernão de Noronha deflagrada em Juiz de Fora pelo Ministério Público Ministério Público de Minas Gerais/Divulgação Ainda segundo o Ministério Público, o grupo é formado por membros de uma mesma família, sendo cinco homens e uma mulher, e teria causado um prejuízo superior a R$ 63 milhões aos cofres públicos de Minas Gerais. A Justiça determinou o bloqueio das contas do grupo até o limite do valor desviado para garantir o ressarcimento ao Estado. Todos os bens estavam em nome da mãe e da irmã do principal acusado e operador do esquema. A sonegação começou em 2008 e, ao longo dos anos, permitiu que os suspeitos ampliassem o patrimônio com a compra de imóveis e investimentos em transporte e logística de combustíveis. Garagens clandestinas para armazenar combustível A primeira fase da operação ocorreu em 2021. Na época, o MPMG identificou que o grupo movimentava grandes quantias em dinheiro vivo, incompatíveis com a atividade declarada, indício da prática de crimes fiscais. Os investigadores também encontraram garagens clandestinas usadas para armazenar combustível fora das normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o que levantou suspeitas de adulteração e receptação de combustível furtado. LEIA TAMBÉM: Empresário e contador são condenados por sonegação de mais de R$ 28 milhões em impostos Além das prisões, o MPMG cumpre ordens de sequestro de 26 veículos e sete imóveis ligados à família investigada. ASSISTA TAMBÉM: Operação investiga esquema de sonegação fiscal em cidades da Zona da Mata Operação investiga esquema de sonegação fiscal em cidades da Zona da Mata VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/11/04/familia-e-investigada-por-usar-posto-de-combustiveis-em-juiz-de-fora-para-lavar-r-63-milhoes-diz-mpmg.ghtml


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