Educação bilíngue ganha força em Juiz de Fora e atrai cada vez mais famílias
O ensino bilíngue tem ganhado cada vez mais espaço em Juiz de Fora. A busca por escolas que oferecem aulas diárias de inglês desde os primeiros anos da Educação Infantil reflete uma tendência que se espalha por todo o Brasil: formar crianças capazes de se comunicar com o mundo e desenvolver habilidades cognitivas, sociais e emocionais mais amplas.
Aula de inglês no Apogeu Global School – professora Carla Souza
Isabella Campos
De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), o país já ultrapassa a marca de 1,2 mil escolas bilíngues, número que cresce de forma constante nos últimos anos. Em Juiz de Fora, esse movimento é visível nas novas propostas pedagógicas que unem excelência acadêmica e imersão em uma segunda língua como parte do cotidiano escolar.
Segundo especialistas, o bilinguismo estimula o raciocínio, amplia o repertório cultural e fortalece a autoestima dos alunos. Para Karina Barreto, diretora pedagógica do Apogeu Global School Ferreira Guimarães, a chave está em integrar o idioma à rotina de forma natural e prazerosa.
“No programa bilíngue, o inglês não aparece como uma disciplina isolada, mas como parte da vivência escolar. As crianças aprendem cantando, brincando e resolvendo situações reais, o que torna o aprendizado espontâneo e significativo”, explica Karina.
Aida Penna, Coordenadora bilíngue do Apogeu Global School
Rede Apogeu/Divulgação
A ideia de introduzir o inglês desde cedo é reforçada pela coordenadora de ensino bilíngue da unidade, Aida Penna, que destaca a importância de aproveitar o chamado “período de janela sonora”.
“Até cerca dos 12 anos de idade, o cérebro e o aparelho fonador estão mais abertos para perceber e reproduzir sons de diferentes idiomas. Por isso, quanto mais cedo a criança tiver contato com o inglês, melhor. O aprendizado se torna mais natural e a fluência acontece de forma gradual e espontânea”, afirma.
Aprender inglês cedo desenvolve mais do que a fala
Aida explica que o bilinguismo traz benefícios que vão além da comunicação.
“Crianças bilíngues desenvolvem maior flexibilidade cognitiva, atenção seletiva e habilidades de resolução de problemas. Há estudos mostrando que até bebês de seis meses expostos a duas línguas apresentam melhor memória e capacidade de adaptação”, destaca.
Além de ganhos neurológicos, o aprendizado em dois idiomas fortalece a empatia e a abertura à diversidade cultural, habilidades essenciais em um mundo globalizado. “Aprender a pensar em outro idioma é também aprender a pensar sob outras perspectivas”, completa a coordenadora.
Aula de inglês na Educação Infantil
Divulgarão Apogeu Global School
Como funciona o ensino bilíngue na prática
Na rotina da Educação Infantil, o inglês é vivenciado em situações cotidianas: nas brincadeiras, músicas, histórias e momentos de cuidado.
“As crianças entendem a língua muito antes de produzi-la com fluência. Quando o professor diz ‘Close your eyes!’ e o aluno obedece, já temos um sinal claro de compreensão. Esse tipo de imersão é o que torna o aprendizado vivo e afetivo”, explica Aida.
Com o avanço para o Ensino Fundamental, o uso do idioma se amplia para leitura, escrita e reflexão. Os alunos passam a utilizar o inglês para expressar ideias complexas e compreender o mundo a partir de uma perspectiva global. “O inglês passa a ser uma ferramenta para aprender ciências, artes, história e valores. É um meio de aprendizado, não apenas um fim em si”, complementa Karina.
Quebrando mitos sobre o ensino bilíngue
Um receio comum entre pais é que o contato precoce com o inglês possa atrapalhar o desenvolvimento do português. Aida Penna tranquiliza:
“Esse é um dos maiores mitos sobre o bilinguismo. Na verdade, o aprendizado de um segundo idioma fortalece a consciência linguística e pode até aprimorar o vocabulário e a gramática. As crianças não confundem as línguas, elas as organizam dentro do repertório que constroem desde cedo.”
Ela explica que é normal que, em alguns momentos, os alunos misturem palavras em português e inglês - o chamado code-switching. “Isso não é confusão, é um sinal de competência linguística. A criança está utilizando todo o repertório que tem disponível para se comunicar de forma eficaz”, esclarece.
O que os pais devem observar em uma escola bilíngue
Ao escolher uma escola bilíngue, os pais devem observar principalmente a coerência pedagógica entre o programa bilíngue e o currículo escolar.
“O inglês deve ser incorporado à rotina de maneira natural e afetiva, e não apenas como uma disciplina isolada. É importante também garantir que o português continue sendo valorizado e trabalhado de forma consistente”, orienta Aida.
Ela acrescenta que a continuidade do programa ao longo dos anos é fundamental. “O desenvolvimento bilíngue é um processo gradual, que se constrói com tempo, exposição e vivências significativas. Por isso, o ideal é que a escola mantenha a progressão do aprendizado até o Ensino Fundamental.”
Formação global, raízes locais
O ensino bilíngue acompanha transformações sociais e profissionais. Em um cenário cada vez mais interconectado, a comunicação em mais de um idioma é uma competência essencial.
“Mais do que falar inglês, queremos formar crianças com pensamento global e consciência cultural. O bilinguismo ensina a olhar o mundo com empatia e flexibilidade, habilidades que farão diferença em qualquer caminho que elas escolherem seguir”, conclui Aida Penna.
Com a expansão dos programas bilíngues e a adesão crescente das famílias, Juiz de Fora se consolida como um polo regional de educação de qualidade, alinhado às demandas do século XXI.
O Apogeu Global School, com unidades Ferreira Guimarães e Cidade Alta, é referência em Juiz de Fora por oferecer programa bilíngue desde a Educação Infantil, com aulas diárias de inglês, projetos culturais e um ambiente acolhedor que integra aprendizado e convivência.
Saiba mais em apogeuglobal.com.brFONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/especial-publicitario/rede-de-ensino-apogeu-novos-caminhos-da-educacao/noticia/2025/11/18/educacao-bilingue-ganha-forca-em-juiz-de-fora-e-atrai-cada-vez-mais-familias.ghtml